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Release - 16º Agrimark Brasil - 14/06/2019

16º Agrimark Brasil debate as Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro - Como Ampliar a Produtividade e a Sustentabilidade da Agricultura Brasileira



Uma das principais agendas do agronegócio do Estado, promovido pelo I-UMA (Instituto de Educação do Agronegócio) reúne em Porto Alegre o

Presidente Executivo da Associação Brasileira de Reciclagem Animal – ABRA, Décio Coutinho, o Presidente da ABIEC - Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes, Antônio Jorge Camardelli, a Secretária Extraordinária de Relações Federativas e Internacionais do Governo do Estado RS, Ana Amélia Lemos, o Economista, Doutor em Direito, o Consultor Legislativo do SENADO FEDERAL, Helder Rebouças, entre outras lideranças com a coordenação do Professor Doutor em Zootecnia e Coordenador do NESPRO, Júlio Otávio Barcellos. O Encontro acontece no dia 14 de junho (sexta-feira), das 13h30min às 17h00min, no Salão Nobre da ACPA.

EVENTO GRATUITO.


Mesmo liderando o protagonismo na economia nacional, o agronegócio brasileiro ainda tem estrada pela frente para buscar mecanismos e inovações que contribuam para o aumento da eficiência da matriz produtiva do setor. Deve-se tratar da importância e dos desafios dessa temática com o objetivo acelerar a busca de soluções e ampliar o diálogo sobre temas estratégicos da pauta nacional e internacional do agronegócio. O Brasil está capacitado para ampliar a produtividade do setor agrícola? Como serão os novos negócios do agro diante dos marcos regulatórios? E a segurança jurídica pressuposto essencial para o desenvolvimento e ampliação do ambiente de negócios, passa também pelos contratos. Estas e outras questões irão pautar o debate entre instituições âncoras do setor, dirigentes de entidades, especialistas nas áreas jurídica e de pesquisa durante o 16° Agrimark, que ocorre no dia 14 de junho (sexta-feira), das 13h30min às 17h00min, no Salão Nobre da ACPA (Associação Comercial) em Porto Alegre. O tema central do encontro organizado pelo Instituto de Educação no Agronegócio (I-UMA) será as Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro - Como Ampliar a Produtividade e a Sustentabilidade da Agricultura Brasileira. O credenciamento será feito no local, e a entrada é franca. Inscrições devem ser realizadas pelo site www.iumaeventos.com.br/, por e-mail (agrimark@i-uma.edu.br) ou por telefone (51) 3224.6111.


A Solenidade de Abertura Institucional será às 14h no Salão Nobre da ACPA. O evento tem o patrocínio da Syngenta e o apoio institucional do Canal Rural, Dinheiro Rural, Portal AGROLINK, Portal Direito Agrário, Portal do Direito Ambiental, UBAU, Revista AGRODBO, EMATER/RS, OCERGS/SESCOOP/RS, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, NESPRO e EMBRAPA.


Para o Coordenador dos trabalhos Prof. Julio Barcellos a 16ª. edição do AGRIMARK BRASIL, proporcionará ter com os painelistas e público presente, uma abordagem inserida nas perspectivas do agronegócio brasileiro, abrigado na produtividade e sustentabilidade de suas cadeias produtivas. “Deste modo, pensamos num cenário de garantia da competitividade e renda aos elos que constitui esse setor relevante para o PIB do país. Com base na inovação tecnológica – de insumos e processos – na capacidade de negociações internacionais, na constituição de instrumentos de regulação mais modernos e flexíveis e na perspectiva de novos negócios, programamos nosso encontro” reforça Barcellos que atua há mais de vinte e cinco anos no agronegócio, em gestão e sistemas de produção de carne bovina.


“Para isto, o I-UMA, reunirá as principais expertises do Agronegócio, aqui representados por executivos, comunicadores, gestores públicos e pesquisadores, para debater a conjuntura atual que o país vive e, quem sabe, com sua contribuição, apontar caminhos para as necessárias mudanças estruturais que tanto as cadeias produtivas agroindustriais necessitam” finaliza. Ele integra o time de palestrantes do seminário, que ainda contará com a presença do Mestre em Direito e Coordenador Científico da Pós-Graduação em Direito Agrário e Ambiental Aplicado ao Agronegócio do I-UMA, Albenir Querubini e o Doutor em Economia Internacional e Analista de Mercado Agropecuário Argemiro Brum.

INOVAÇÃO SUSTENTÁVEL DE PROCESSOS E PRODUTOS

Reciclagem Animal e a Sustentabilidade da Cadeia da Carne

Integra a primeira rodada do evento o convidado Décio Coutinho, presidente da ABRA, Associação Brasileira de Reciclagem Animal, entidade que integra todo o processo de reciclagem de resíduos animais e que tem um papel fundamental para o setor de proteína animal.

Conforme o presidente Coutinho, a reciclagem animal surge como o setor que promove a sustentabilidade para a cadeia da carne, pois oferece destino ambientalmente correto aos resíduos do abate que não são destinados à mesa do consumidor.

“O Brasil é o maior exportador de carne no mundo. Em razão disso, as indústrias geram grande volume de partes não consumidas pelo homem. E se não houvesse a reciclagem animal? O que seria feito com esses resíduos? Para onde iriam? Possivelmente, os destinos seriam os aterros sanitários, demandando novos custos de tratamentos ambientalmente corretos ou poderiam vir a poluir solo, lençol freático e o ar”, reforça Décio sobre do trabalho que o setor realiza.

Coutinho cita alguns exemplos dos produtos do setor de reciclagem animal: Farinha de Carne e Ossos, Sebo Bovino, Farinha de Carne e Ossos Suíno, Graxa Suína, Farinha de Sangue, Farinha de Vísceras, Farinhas de Penas, Óleo de Vísceras, Gelatina, Colágeno, Pepsina e Hemoderivados. “No segmento de biodiesel, em 2018, as gorduras animais representaram 28% da matéria–prima para produção desse combustível, no Brasil. Ressalta-se que as Farinhas e as Gorduras são os principais produtos do setor”, destaca.

A entidade cuja missão é ampliar as exportações do Setor de Reciclagem de Produtos Animais, destaca que o setor chegou a US$ 101 milhões em 2018. Entre os principais mercados estão Chile, Vietnã, Estados Unidos, África do Sul, Colômbia, Argentina e Bangladesh.



NEGOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE COMMODITIES AGRÍCOLA (Carnes)

Observa o presidente da ABIEC - Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes, Antônio Camardelli sobre sua pauta no evento que na pesquisa de percepção no mercado externo sobre como e onde está localizada a imagem da carne bovina brasileira fica peremptória as oportunidades que o Brasil tem e terá no futuro. “Nosso carro chefe hoje reside nas carnes tipo culinária e ingrediente, porém com perspectivas futuras para mercado gourmet. Mercados de volume e países com dificuldades em políticas globais serão constantes e importadores perenes de grandes volumes. Nosso desafio é a manutenção do status sanitário”, finaliza Camardelli.


SEGURANÇA JURÍDICA E CONTRATOS NO AGRONEGÓCIO

O Mestre em Direito e Coordenador Científico do Curso de Especialização em Direito Agrário e Ambiental Aplicado ao Agronegócio do I-UMA, Albenir Querubini, fecha a primeira rodada do evento falando sobre a Segurança Jurídica pressuposto essencial para o desenvolvimento e ampliação do ambiente de negócios, o que passa também pelos contratos. Relativamente aos contratos agrários, que são modalidades que versam sobre a posse e o uso de imóveis rurais com o fim de exploração da atividade agrária, observamos a necessidade de atualização pelo Legislativo para que seja viabilizada a segurança jurídica e a ampliação de negócios no Agronegócio, inclusive como forma de evitar o chamado “ativismo judicial”. “Na presente palestra, objetiva-se realizar o diagnóstico dos problemas atrelados aos contratos agrários de arrendamento e parceria rural, bem como apresentar propostas de solução e melhoria dos marcos regulatórios vigentes, conclui o Mestre em Direito.


PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

Ana Amélia Lemos, Secretaria Extraordinária de Relações Federativas e Internacionais do Governo do Estado RS abre a segunda rodada do Agrimark, para falar sobre as Perspectivas Para O Agronegócio Brasileiro. “A produção e a exportação de proteínas vegetais e animais brasileiras são consagradas e reconhecidas internacionalmente. Somos os maiores exportadores de carne bovina, suína e de frangos, além das commodities agrícolas, entre as quais se sobressai a cadeia produtiva da soja” enfatiza Lemos.


Para Ana Amélia, o maior desafio para o setor, atualmente, é produzir mais com maior proteção ambiental, conforme definido no moderno Código Florestal. A melhor maneira de fazê-lo é insistir na ampliação da agricultura de alta precisão, na agricultura de baixo carbono e no uso da tecnologia para produzir mais na mesma área. Hoje, 68% da atividade agropecuária vêm do uso da tecnologia. Outra estratégia é aproveitar áreas degradadas de pastagens para incrementar os sistemas produtivos da pecuária brasileira na integração com a lavoura e a silvicultura.


Segundo a Secretária, toda a cadeia logística (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos) precisa de adequação e ampliação para corresponder às exigências dessa agricultura, que não para de crescer. “Os agricultores familiares também precisam de uma cultura empreendedora, incentivada pelos órgãos oficiais e privados, com as cooperativas, dando-lhes melhores condições de acesso às tecnologias e à melhor gestão do negócio” pondera. Às lideranças do agro cabem o esforço para desmistificar o preconceito da área urbana em relação aos produtores rurais brasileiros. Parte expressiva da sociedade considera-os predadores do meio ambiente e muito conservadores, argumenta Ana Amélia.


NEGOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE COMMODITIES AGRÍCOLA (Grãos)

O Doutor em Economia Internacional e Analista de Mercado Agropecuário, Argemiro Brum dará sequência ao painel da segunda rodada, falando sobre Commodities Agrícola (Grãos). O Brasil tem na soja o principal grão de exportação, secundada de longe pelo milho. Na atualidade, as vendas externas de soja estão impactadas pelo litígio comercial entre EUA e China, o qual se iniciou em março de 2018 e ainda causa preocupações. Este litígio levou a China a taxar as importações de soja oriundas dos EUA, favorecendo as compras do produto brasileiro. Para o Professor Brum, “tal comportamento, particularmente a partir de maio de 2018 e durante praticamente todo o ano passado, elevou o valor dos prêmios pagos nos portos brasileiros, fato que favoreceu a um aumento importante dos preços da soja em setembro e outubro daquele ano no mercado gaúcho. Os mesmos, no balcão, chegaram a ultrapassar a média de R$ 83,00/saco. Com a possibilidade de um acordo comercial sino-estadunidense, a partir de janeiro de 2019 a China voltou a comprar soja dos EUA, ao mesmo tempo em que o Brasil colhia mais uma safra importante". Com isso, os prêmios despencaram, voltando ao patamar normal. Ao mesmo tempo, a partir de março, surge a peste suína africana junto ao rebanho suinícola chinês, levando a uma redução nas importações de soja por parte da China.


Para Argemiro, este fato não só empurrou os prêmios nacionais ainda mais para baixo como igualmente derrubou as cotações da soja em Chicago, com a mesma, em meados de maio se aproximando de US$ 8,00/bushel. Assim, os preços da soja no mercado gaúcho recuaram fortemente, girando ao redor de R$ 64,00/saco na média de balcão. E poderiam estar piores não fosse o Real se manter em forte desvalorização, ao redor de R$ 3,95 por dólar, naquele momento.


Para finalizar Brum, pondera que a questão que se coloca, a partir de agora, é: qual a tendência de preços que a soja terá no Rio Grande do Sul para o restante de 2019 considerando as três principais variáveis formadoras de seu preço (Chicago, câmbio e prêmio no porto)? Em complemento, questiona-se: qual a tendência dos preços do milho no cenário nacional, a partir de uma pressão baixista que se instalou no primeiro semestre de 2019, considerando-se o contexto internacional, o câmbio no país e a entrada da 2ª safra (safrinha) a partir de junho/julho?


ADEQUAÇÃO DOS NOVOS NEGÓCIOS DO AGRO DIANTE DOS

MARCOS REGULATÓRIOS

O economista, doutor em direito, Helder Rebouças tratará no painel de encerramento do evento sobre a Adequação dos Novos Negócios do Agro Diante dos Marcos Regulatórios. Para ele, a tomada de decisão no Agro deve sempre levar em conta os efeitos das políticas públicas, muitas delas produzidas pelo Poder Legislativo. Acompanhar, desde a gênese, o processo de elaboração legislativa das normas que afetam o Agro é atividade fundamental, como forma de mitigação de riscos. “Nessa perspectiva, trazemos ao debate as inovações constantes do Projeto de Lei do Novo Código Comercial, no tocante às especificidades do setor” destaca o Consultor Legislativo do Senado Federal.


Para o Presidente do I-UMA, José Américo da Silva, o temário da décima sexta edição do evento, traz importantes pautas para o desenvolvimento do agronegócio. “Queremos debater e refletir para uma convergência analítica sobre a produção e a sustentabilidade do agronegócio brasileiro no contexto mundial das relações de comércio”, destaca Silva. “Somos um dos maiores exportadores mundiais de alimentos e precisamos avançar para além da comercialização de commoditties, pondera José Américo. “A nossa agroindústria tem de chegar com produtos com valor agregado nos mercados internacionais. Um dos maiores desafios de nosso século é produzir mais preservando nossos recursos naturais. Identifica-se no agronegócio brasileiro o seu papel de grande player, com uma missão que possa compor com as demais nações de uma estratégia que contemple políticas adequadas de inovação tecnológica, política comercial, industrial, política de renda, de gestão, inclusiva na formação de pessoas, de infraestrutura e logística, de defesa sanitária, de energias alternativas, de cooperativismo, de comunicação e, sobretudo, de sustentabilidade socioeconômica ambiental”, avalia o presidente.


Sobre o AGRIMARK BRASIL:


Promovido pelo I-UMA, o Agrimark Brasil está na agenda anual dos principais formadores de opinião e executivos que atuam no agronegócio brasileiro e na mídia especializada, desde 2004. É considerado um privilegiado espaço para o diálogo, exposição de ideias e tendências ligadas ao desenvolvimento do Estado e do País.


Sobre o I-UMA:


O Instituto de Educação no Agronegócio é uma instituição brasileira de educação, com sede em Porto Alegre (RS) com dedicação exclusiva ao conhecimento especializado nas relações de negócios e marketing no Agribusiness. Há quase duas décadas, vem capacitando empresários gestores de empresas, profissionais e negociadores com o objetivo de ampliar seu conhecimento multidisciplinar do agronegócio e de instrumentalizá-los para um novo mercado socioeconômico internacional. Em seu portfólio, o instituto oferece cursos Presenciais e a Distância em nível de pós-graduação, MBA, Extensão, “In Company” e cursos “In Farm”, além de promover seminários, workshops e eventos nacionais como o AGRIMARK BRASIL, o AGROSEMINÁRIO BRASÍLIA e o CIRCUITO DE GESTÃO E INOVAÇÃO NO AGRONEGÓCIO.


SERVIÇO:

O que: 16º AGRIMARK BRASIL

Quando: 14 de junho de 2019, das 13h30min às 17h00min

Onde: Salão Nobre da ACPA (Largo Visconde do Cairú, 17 – 7º andar – Centro/POA)

Ingresso: Entrada franca

Inscrições:

Site: www.iumaeventos.com.br/

E-mail: agrimark@i-uma.edu.br

Telefone: (51) 3224.6111



Temário Central:

PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

COMO AMPLIAR A PRODUTIVIDADE E A SUSTENTABILIDADE DA AGRICULTURA BRASILEIRA

Coordenação:

JÚLIO OTÁVIO BARCELLOS

Doutor e mestre em Zootecnia pela (UFRGS), Coordenador do NESPRO, atua há mais de vinte e cinco anos no Agronegócio, em gestão e sistemas de produção de carne bovina.

PROGRAMAÇÃO:

13h30 – CREDENCIAMENTO

14h00 às 14h15 - ABERTURA INSTITUCIONAL

14h15 às 15h30 – I RODADA

INOVAÇÃO SUSTENTÁVEL DE PROCESSOS E PRODUTOS

Convidado:

DÉCIO COUTINHO

Presidente Executivo da ABRA - Associação Brasileira de Reciclagem Animal.

NEGOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE COMMODITIES AGRÍCOLA (Carnes)

Convidado:

ANTÔNIO JORGE CAMARDELLI

Presidente da ABIEC - Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes.

SEGURANÇA JURÍDICA E CONTRATOS NO AGRONEGÓCIO

Convidado:

ALBENIR QUERUBINI

Mestre em Direito e Coordenador Científico do Curso de Especialização em Direito Agrário e Ambiental Aplicado ao Agronegócio do I-UMA.

Espaço para Interação

15h30 às 17h00 - II RODADA

PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

Convidada:

ANA AMÉLIA LEMOS

Secretaria Extraordinária de Relações Federativas e Internacionais do Governo do Estado RS.

NEGOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE COMMODITIES AGRÍCOLA (Grãos)

Convido

ARGEMIRO BRUM

Doutor em Economia Internacional, Professor da UNIJUI e Analista de Mercado Agropecuário.

ADEQUAÇÃO DOS NOVOS NEGÓCIOS DO AGRO DIANTE DOS MARCOS REGULATÓRIOS

Convidado:

HELDER REBOUÇAS

Economista, Doutor em Direito e Consultor Legislativo do Senado Federal

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