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Ernani Polo, Secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Estado do Rio Grande do Sul, Paineli

“Na verdade, hoje, esse programa que a gente está trabalhando é uma prioridade porque o fator que mais limita o aumento da produtividade no Rio Grande do Sul, no Brasil, é a condição do solo, a qualidade do solo. É esse cuidado do solo com a água e meio ambiente. Porque nós tivemos nesses últimos anos, um avanço em cultivares, que tem um alto potencial genético de produtividade. Nós temos aí um avanço muito importante na agricultura de precisão com máquinas e equipamentos de alta tecnologia. Uma assistência técnica que avançou muito, na parte de agrônomos e técnicos. Só que muitas vezes, em muitas propriedades, todos esses fatores são colocados em uma área em que o solo que não está bem preparado, que não tem um bom manejo, uma boa rotação de cultura, matéria orgânica, e isso limita a produtividade. Ao invés de você poder colher 70, 80 ou mais de 100 sacas de soja por hectare, como já tem alguma propriedade colhendo, você acaba 20, 30, 40% a menos. No milho não é diferente, em todas as culturas, na pecuária também, isso serve para todo o setor da agropecuária. Então, a qualidade do solo, o cuidado com o solo é um fator determinante para poder superar esse desafio que cada um te ano após anos de aumentar a produtividade, de crescer de forma vertical. E é por isso que a gente criou esse programa e está trabalhando muito na conscientização do produtor, o cuidado que ele tem que ter com o solo, com a água, com a capacidade de infiltração de água da chuva, porque hoje tem solos muito compactados, que não infiltram a água. Assim com poucos dias de estiagem parece que já é verão, que é uma seca”.

Explicação do programa de gerenciamento de solos

“Esse projeto vem sendo trabalhado primeiro a partir da capacitação de profissionais que atuam direto com o produtor. A coordenação dele é feita pela secretaria da agricultura, também participam a secretaria do meio ambiente, da educação e a secretaria de desenvolvimento rural (SDR). Essas são as três integradas ao programa e a execução dele é pela Emater, pela Embrapa e também conta com a participação de universidades, federações, cooperativas. Ele é bem amplo e bem aberto, para todo mundo poder participar. A gente trabalha na capacitação de técnicos e de agricultores através de palestras, de fóruns que estão acontecendo em todo o Estado”.

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